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terça-feira, 11 de junho de 2019

PARABÉNS, JAPARATUBA! Homenagem do Afamado



PARABÉNS, JAPARATUBA!

J aparatuba do alto do lavradio,
A onde índios fizeram morada,
P orto Seguro, terra iluminada,
A lí, esta bonita Cidade surgiu.
R iqueza do meu País varonil,
A colhedora, gentil e maneira,
T ua gente é fiel e verdadeira,
U ma harmonia bem cotidiana,
B erço da CULTURA sergipana,
A MOR para uma vida inteira!

J aparatuba, a terra MISSÃO,
A qui nasceu nossa CULTURA,
P onto certo da LITERATURA,
A brigo da nossa população.
R iqueza de alegria e emoção,
A qui tem maracatu e taeira,
T erra do reisado, da capoeira,
U ma terra da kids Morgana,
B erço da CULTURA sergipana,
A MOR para uma vida inteira!

J aparatuba de sonhos tantos,
A qui jaz um grande guerreiro,
P reciosíssimo chão brasileiro,
A mável e de muitos encantos.
R odeada de todos os Santos,
A bençoada terra prazenteira,
T RIBO de gente hospitaleira,
U ma cidade pacata, humana,
B erço da CULTURA sergipana,
A MOR para uma vida inteira!

J aparatuba de DOM e Batinga,
A terra das mais bonitas artes,
P oesia, cacumbí, bacamartes,
A qui nenhum folclore extinga.
R ainha, és mãe da CAATINGA,
A chegança aqui é de primeira,
T em sarandagem, mariqueira,
U ma alegria que nos emana,
B erço da CULTURA sergipana,
A MOR para uma vida inteira!

J aparatuba das cabacinhas,
A qui toda beleza se promove,
P astoril de forges, Zé de jove,
A qui tem Reis e tem Rainhas.
R econquistando o que tinhas.
A cangaceiros segue carreira,
T oda orgulhosa e toda faceira,
U ma cidade cheia de gincana,
B erço da CULTURA sergipana,
A MOR para uma vida inteira!

J aparatuba de Garcia Rosa,
A inda tem Bispo do Rosário,
P recioso NEGO extraordinário,
A qui ele brincava todo prosa.
R eavivando a arte frondosa,
A onde a CULTURA é pioneira,
T udo aqui é luz, paz e lareira,
U ma energia forte e soberana,
B erço da CULTURA sergipana,
A MOR para uma vida inteira!

J aparatuba da brincante Bizú,
A qui tinha o Mestre CURAU,
P oço de gente TRADICIONAL,
A terra de Dona de Maracatu.
R epresentante de eu e de tu,
A mada mãe terra brasileira,
T eu leito é paz, luz e fogueira,
U ma terra mais que indiana,
B erço da CULTURA sergipana,
A MOR para uma vida inteira!

J aparatuba de lindos leilões,
A gostinho e de São Benedito,
P ovão de fé, Alegre e bonito,
A qui tem euterpe, procissões.
R ezadeiras e suas devoções,
A tradição aqui é costumeira,
T em xangô e candomblezeira,
U ma terra de Pimpa e de Ana,
B erço da CULTURA sergipana,
A MOR para uma vida inteira!

J aparatuba que tem tradições,
A qui nosso quilombo resiste,
P ois, cada geração que existe,
A brange os nossos corações.
R eativa as nossas emoções,
A clamando a arte brasileira,
T em Maculelê na brincadeira,
U ma terra também cordeliana,
B erço da CULTURA sergipana,
A MOR para uma vida inteira!

J aparatuba que bem escolhi,
A minha família aqui eu formei,
P assei por aqui e aqui fiquei,
A inda bem que eu gostei de tí.
R ealmente, aqui eu RENASCI,
A vivei a CULTURA brasileira,
T ornei minha vida corriqueira,
U ma paz que não se engana,
B erço da CULTURA sergipana,
A MOR para uma vida inteira!

( Ivanildo Souza, o Poeta Afamado! Japaratuba-Se! )


SOBRE O AUTORHomenageado em 2019 com o Festival de Poesias Falada de Japaratuba, Ivanildo Souza de Jesus ou simplesmente o Poeta Afamado como costuma assinar em suas obras.Seu talento é reconhecido por onde passa. Estreou na literatura Japaratubense em 2000, vindo a publicar seu primeiro livreto em 2014, pela JHS Publicações, primeira editora de Japaratuba.

segunda-feira, 17 de dezembro de 2018

BOAS FESTAS: Mensagem do Poeta Afamado

Festejar Ano Novo a cada dia,
E a cada dia, Festejar o Natal!

Pra sermos bem mais felizes,
Só precisamos dar as mãos,
Unirmos aos nossos irmãos,
Seguirmos nossas diretrizes.
Construir as nossas matrizes,
Pregar o bem, esquecer o mal,
Herdando assim a paz Divinal,
Vivermos em plena harmonia,
Festejar Ano Novo a cada dia,
E a cada dia, Festejar o Natal!

Só serenos felizes de verdade,
Esquecendo as desavenças,
Aumentando nossas crenças,
E termos mais espiritualidade.
Se termos mais solidariedade,
Ajudarmos o irmão em geral,
Sem termos preconceito racial,
E termos no peito a empatia,
Festejar Ano Novo a cada dia,
E a cada dia, festejar o Natal!

E, para sermos felizes, então,
Nós não precisamos esperar,
O Natal e o Ano Novo chegar,
Para abraçarmos cada irmão.
É preciso abrirmos o coração,
E deixar o amor entrar, afinal,
Somos filhos do Pai Celestial,
Devemos celebrar essa magia,
Festejar Ano Novo a cada dia,
E a cada dia, festejar o Natal!


Ivanildo Souza, Poeta Afamado

Essa é uma reflexão do Poeta Afamado, Ivanildo Souza, da Cidade de Japaratuba, que na oportunidade, deseja à todos os familiares e amigos, boas festas e um Ano Novo de muita luz, amor, saúde, paz e esperança!

( Ivanildo Souza, o Poeta Afamado! )

quinta-feira, 22 de novembro de 2018

FELIZ DIA DO MÚSICO! Poema do Afamado

Dia do músico 2

FELIZ, DIA DO MÚSICO!


E se não tivesse a música,
E nem o cantor para cantar?
O que seria desse mundo,
Sem a música para alegrar?
Sem canção, sem partitura,
Sem poesia e sem Cultura,
Não daria para continuar!


Já pensou, você num bar,
Bebendo uma cerveja fria?
Sem ouvir nenhuma música,
Pra animar ainda seu dia?
Ou esquecer a sua paixão?
Com certeza o seu coração,
Naquele instante explodiria!


Música é paz, é harmonia,
Seja bagunçada, acústica,
E agrada todas as classes,
Seja civilizada ou  rústica,
Música faz bem e acalma,
E alivia sempre a sua alma,
Viva o músico e a música!

( Ivanildo Souza, o Poeta Afamado! )


Ivanildo Souza, Poeta AfamadoSobre o autor: Ivanildo Souza de Jesus (1975) é conhecido em todo o estado de Sergipe como Poeta Afamado. Seu talento é reconhecido por onde passa. Estreou na literatura Japaratubense em 2000, vindo a publicar seu primeiro livreto em 2014, pela JHS Publicações, primeira editora de Japaratuba.

quarta-feira, 29 de novembro de 2017

O ORIGINALISMO e o significado do amor

Significado do Amor

Desde os tempos infantes que na inocente curiosidade o pensamento discorria sobre o amor. Faltava algo que os cantores cantavam como "uma grande alegria que acaba em tristeza". Então, amar é bom ou é ruim?
Nesse refletir de tempos, vários "amores" fui aprendendo, mas que no fim todos acabavam em "desilusão", ou seja, eram falsos.
Somente após conhecer o primeiro e verdadeiro amor é que pude compreender essa natureza espiritual imensa e eterna que habita em nós e que nos enriquece cada vez mais.
Esse amor, único, que em contato com o corpo gera desejos, paixões e "atrações" é a parte eterna de uma vida passageira. O verdadeiro amor gera a caridade.
A amizade é o relacionamento amoroso. Não há amor sem amizade. Amigo é aquele que ama. E somente, esse amor a Deus e ao próximo como a si mesmo pode quebrar qualquer obstáculo em nossas vidas.


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METALINGUAGEM: Poesia que reflete sobre a produção poética

Velho carro de boi abandonado

DO POETAR E A SAUDADE...


Não tenho mais o que escrever
Pois, meu tempo só me traz desenganos
Nunca pensei, após tantos anos,
Que de saudade fosse viver.


Saudade do que não foi
Do que a musa outrora cantava
Lá bem no fundo eu desenhava
Um paraíso, um carro de boi
Que transportava meus sonhos
Pois, sem dormir eu sonhava.


Ah, poesia... minha companheira
Não sei se a pena tá cansada,
Sem tinta ou mais pesada
Pois, não é mais como foi a primeira!


HORA, F. J. Poemas e Canções. 11/02/2013. Todos os direitos reservados.



quarta-feira, 31 de julho de 2013

FÁBRICA DE AMOR, de F. J. Hora

FÁBRICA DE AMOR [1]

 

 

Quando dois corações se unem...

O máximo nível dessa união

É o amor entre os dois

Como se fossem uma só carne

E é exatamente essa ideia

Tão real que é da vida humana.

O realismo das ideias clássicas

Do amor em realização

Uma tradição essencial e importante

De um sentimento pudico

Da mais alta importância

E nunca o sentimento lúdico

Até que os sábios confirmem

Não é o sentido da razão

E sim o quanto significa.

 

Um lugar no espaço terrestre

O necessário motor da humanidade

Que move um sistema hereditário

Uma espécie individual e unida

Conjuntiva e definitiva.

O padrão da vida com amor

Simbolicamente nas diferenças

Não social, mas humana

Mas, em semelhança para a companhia

Que foi feita para a sensação

E atrações destinadas a um fator

Totalmente físico humano.

Um mistério onde

A essência é singular a todos

Mas, a composição é plural.

 

Talvez essa composição

Seja só para o funcionamento

Dessa posição da fábrica

O seu potencial amoroso.

E quem não ama?

Não sentes amor?

Buscamos a solução

E vamos parar na fábrica

Que produz uma semente

Hereditária e humana

De uma sociedade primária

Composta de poesia

Com traços de arte amorosa

É como tal, dizer que é ciência,

Um estudo de grande valor.

 

Com a interligação de opiniões

A vida dá lugar ao momento

Que torna o mundo grande

O sentimento da emoção

Do respeito de poder sonhar.

O carinho é um ingrediente,

Composto por carícia

Boa postura como produtora,

Quanto mais amor

Mais produtos do amor

Num sentimento de alegria

No paraíso a luz da lua

Esta máquina da vida futura

Que no mundo atua

Não está mais tão pura.



[1]  Mais uma vez o título sugere um dos equívocos ou ilusões da mente humana. O sexo como sendo fruto do amor ou vice-versa. O termo fábrica de amor se refere à tão famosa frase “vamos fazer amor...”!

Fabricar amor é a definição de um ato sexual. Mas, a definição original é: Amor = natureza intrínseca de Deus. Dessa forma, a manifestação do amor não se resume exclusivamente ao relacionamento marital ou homem com mulher.

 

Autor: F. J. Hora  – Escritor, poeta, romancista e crítico literário. Atualmente cursa Ciência Contábeis pela Universidade Tiradentes (UNIT). Publicou em 2012 o seu primeiro livro Poesia do Novo Tempo pela Editora CBJE, Rio de Janeiro.

terça-feira, 23 de julho de 2013

A SISTEMÁTICA ILUSÃO

 

                                            Por F. J. HORA

 

Constantes momentos por decisões

Que a vida tem teorias

Por não serem tão sábios

Cheios de intelecto e precisão,

Como alguém inútil

Abrangendo um padrão desprezível

Por um nível elevado de sabedoria

Como a razão filosófica

Do mundo artístico e social

Descoberto como um tiete

Uma cultura construtiva

Que é como um deus

Pois, as aparências são únicas

Numa realidade operativa

Sem algo mais a descobrir.

 

Este projeto, talvez, único,

Que estabelece ideias negativas

Somente por fatos transparentes

Que ultrapassam os limites da fantasia

Trazendo inúmeros atrasos

Sem a visualização do espaço

É emocional e não racional.

Isso até que é cultural

Mas, não é tão poético

Quanto ao final das palavras

Transformadas em emoção

Por planos de incentivo

À formação de ideias equivocadas

Sem a exatidão científica

Onde a busca filosófica

Não é completa e satisfatória

É falsos contos e histórias.

Como se fosse único

Tornou-se o padrão individual

Que torna o mundo igual,

Movido por um inexato ideal,

O sentimento com a razão,

Tão somente sem solução

É como a arte de estudar

Não só por plena obrigação

Deste mundo sem pensar

No erro da sistemática ilusão[1]



[1]O uso do termo sistemática ilusão é uma crítica aos valores que o fim do século XX impôs na mentalidade humana. Na verdade, o eu-poético quer evidenciar o contraste entre a qualidade de vida pregada pela vida moderna e o estresse resultante dessa experiência.

Entende-se por ilusão todas as manifestações de conformismo inseridas através da mídia na cultura popular.

 

 

Pág. 13 de Poesia do Novo Tempo. Editora CBJE: Rio de Janeiro, 2012.

Autor: Flávio de Jesus Hora – Escritor, poeta, romancista e crítico literário. Atualmente cursa Ciência Contábeis pela Universidade Tiradentes (UNIT). Publicou em 2012 o seu primeiro livro Poesia do Novo Tempo pela Editora CBJE, Rio de Janeiro.